domingo, 2 de julho de 2017
Demissexual
Poderia te escutar por muitas horas,
Discussões infindas de assuntos diversos,
Sentir seu hálito próximo ao meu,
Pra ver quem concluiria primeiro o assunto.
Eu que não me interesso por quase ninguém,
Fiz cenários coloridos e macabros com você
Que a tanto conheço, e tão pouco convivo.
Um desvario
Latente
Fulgaz
quarta-feira, 15 de março de 2017
Frivolidades
A latência da existência exacerba em meu mau-humor quase crônico,
A inquietude da minha mente impede grandes momentos de paz.
Porquê, porque, por que?
Sinto-me impotente com o surpreendente sistema,
As crianças se perdem,
Não sabem ler, nem escrever,
Têm medo, têm fome.
E eu?
Resta-me boa vontade e trabalho.
A inquietude da minha mente impede grandes momentos de paz.
Porquê, porque, por que?
Sinto-me impotente com o surpreendente sistema,
As crianças se perdem,
Não sabem ler, nem escrever,
Têm medo, têm fome.
E eu?
Resta-me boa vontade e trabalho.
domingo, 5 de março de 2017
O jogo
Arrisquei todas as minhas cartas no seu jogo,
As minhas projeções ficaram distorcidas pela minha própria presunção.
A audácia me fez ignorar a realidade,
Errei e perdi.
Seu olhar tênue
Sua tez jovial
Seus traços fortes,
Vão se dissolver em minha memoria,
Mas mesmo assim,
Não gosto de errar,
Nem de perder.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016
quinta-feira, 31 de março de 2016
E agora?
No frenesi da instabilidade politica deparei-me com gente demais,
Lembrei-me dos tempos de gente de menos,
Que apenas meus anseios e perturbações já eram suficientes.
E agora?
Esse é o momento da desconstrução,
Da mudança, da quebra de paradigma,
Mas às vezes me vejo descrente,
Talvez por conviver com gente demais.
Reverbera em mim a luta pela liberdade,
Acredito ainda na quebra das amarras,
Sociais, politicas, econômicas e de gênero.
Espero que não seja apenas utopia.
No frenesi da instabilidade politica deparei-me com gente demais,
Lembrei-me dos tempos de gente de menos,
Que apenas meus anseios e perturbações já eram suficientes.
E agora?
Esse é o momento da desconstrução,
Da mudança, da quebra de paradigma,
Mas às vezes me vejo descrente,
Talvez por conviver com gente demais.
Reverbera em mim a luta pela liberdade,
Acredito ainda na quebra das amarras,
Sociais, politicas, econômicas e de gênero.
Espero que não seja apenas utopia.
sexta-feira, 6 de junho de 2014
sábado, 7 de setembro de 2013
Liquidez
De repente os anos se esvaem.
O mundo liquido de Bauman faz-se presente
na correria do dia-a-dia insano,
Perde-se a simplicidade de entregar-se ao sublime.
A racionalidade pós-moderna me cansa,
sinto-me parte desse mundo decadente
sem força suficiente para mudar.
Interligados e conectados,
Com relações humanas frágeis e deprimentes.

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