E agora?
No frenesi da instabilidade politica deparei-me com gente demais,
Lembrei-me dos tempos de gente de menos,
Que apenas meus anseios e perturbações já eram suficientes.
E agora?
Esse é o momento da desconstrução,
Da mudança, da quebra de paradigma,
Mas às vezes me vejo descrente,
Talvez por conviver com gente demais.
Reverbera em mim a luta pela liberdade,
Acredito ainda na quebra das amarras,
Sociais, politicas, econômicas e de gênero.
Espero que não seja apenas utopia.
quinta-feira, 31 de março de 2016
sexta-feira, 6 de junho de 2014
sábado, 7 de setembro de 2013
Liquidez
De repente os anos se esvaem.
O mundo liquido de Bauman faz-se presente
na correria do dia-a-dia insano,
Perde-se a simplicidade de entregar-se ao sublime.
A racionalidade pós-moderna me cansa,
sinto-me parte desse mundo decadente
sem força suficiente para mudar.
Interligados e conectados,
Com relações humanas frágeis e deprimentes.

sábado, 1 de junho de 2013
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
O machucado
A procura de uma nova vítima para descarregar toda sua ansiedade, Lê avista aquela que viria a ser sacrificada. Toda aquela protuberância que a natureza do seu corpo demorou algumas semanas para fazer, ela se incumbira de desfazer.
Refazendo todo ritual habitual, analisa todos os lados da ferida recém-curada, e aos poucos retira toda a casca ao redor do machucado. Com um prazer alucinante retira de forma sagaz a parte do centro que sempre demora mais para sair, o que aumente sua sensação de prazer.
Olha para suas grandes e afiadas unhas agora encharcada de sangue e micróbios, mas não pensa em nada disso ainda anestesiada pelo sentimento de volúpia e dor que seu corpo acabara de passar.
Passado algum tempo lava a ferida agora aberta, mas devido sua juventude já começa a se fechar. Por pouco tempo!
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
domingo, 25 de março de 2012
Liberdade
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