segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Não sei mais se encontrei o (des)equilíbrio. Encontro-me em minhas lacunas latentes. Posso compartilhar-me com outro, que ( des)conheço. Preciso do (re) começo.

domingo, 25 de março de 2012

Liberdade




Por anos quis sentir-me bem apenas comigo. De fato assim estou. Procurei em tantos outros um equilíbrio que só pude encontrar em mim, mesmo com tantos defeitos, erros e incertezas.Agora me sinto inteira para dividir-me com alguém, com erros, defeitos e incertezas disposto ao inconveniente de dois.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Reticências



Quem é você que exerce tanto fascínio em mim,
Você que não conheço, mas deleito com sua presença
Continuo com a mesma vocação de querer o impossível
E você persiste em dedicar-se a quem não te quer.

Jamais foi tão sofrível alucinar-me com alguém,
Você tão interrogação, se ao menos fosse ponto final ou exclamação.

Azucrina- me de forma incomensurável
Essa vontade sem nexo ou explicação
Queria uma certeza, qualquer que fosse.

sábado, 9 de julho de 2011

Insensatez



De novo perco o acalento de estar só, no imenso vazio de mim
Perdi-me na incerteza de querer-te.
Anseio por te ver, e inquietar-me com suas contradições.

Já faz tempo, que meus olhos te cercam,
Mesmo que os seus não me veja.
Essa latência enjoada de pensar em você
Angustia-me, ainda que de uma forma boa.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Meio




Animismo desconcertante apavora meus ideais profanos,
A busca do nada transforma melancolicamente meu tudo (que tudo?).
As palavras surgem sem á organização necessária para qualquer métrica,
Mas em dia algum eu me preocupei com a métrica.

Ansiedade do presente reflete o incerto futuro
Futuro...
Introspecção... que não dura muito
Às vezes nos tornamos insuportáveis á nos mesmos!

Os gruídos da minha alma se fazem ouvir
Por essas linhas sem vida ou cor,
Mas repletas de vontade.

sexta-feira, 13 de maio de 2011


Não tenho certeza das certezas que tive
Um vazio incomensurável toma-me de forma abrupta.
Já tive certeza que me levariam a qualquer lugar
hoje me basta a lamuria de todas as dúvidas.
Falta-me a insanidade de outro,
O inconveniente cotidiano de dois.

sexta-feira, 8 de abril de 2011


Há anos escrevo devaneios e quase verdades sobre minhas versões de amor. Deleito com o piegas corriqueiramente, desenho em palavras a vivacidade daquilo que sinto em momentos distintos, até mesmo em vãos momentos como esse, cutuco o amor. Sorrio do amor, porque ele é estranho e muito pouco criativo, em suas várias faces se apresenta de forma bem parecida. Acho-o mais imperativo que exclamativo, não quer saber a opinião de ninguém, apenas chega e se instaura. Alguns dizem que ele está fora de moda, mas acredito que ele ainda esteja vivo nessa sociedade "pós- contemporânea", "liquida" e descrente.